Desertificação e metais pesados: mecanismos para recuperação de áreas degradadas

Autores/as

  • Bruno Silva Guirra Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa
  • José Augusto Santos de Souza Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa
  • Henrique Gribler de Amaral Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa
  • Wander Almeida Sales Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa

Palabras clave:

Degradação ambiental; Sistema agroflorestal; FItorremediação.

Resumen

A desertificação acontece em decorrência de ações naturais e pode ser
intensificada por ações antrópicas, o que ocasiona vários problemas de ordem
ambiental e afeta diretamente o solo, o ciclo hidrológico e a biodiversidade,
principalmente a fauna e flora. Além dos impactos ambientais, a desertificação
acarreta problemas de cunhos sociais e econômicos, uma vez que a improdutividade
das terras acomete a geração de renda de famílias que dependem destas para tirar
o seu sustento. É pertinente salientar que os impactos socioambientais também
estão associados com a expansão do agronegócio, a industrialização e a mineração,
que são atividades econômicas que lançam poluentes de natureza diversa no
ambiente, como por exemplo, os metais pesados, que por ora também são
causadores de desertificação em solos que um dia foram agricultáveis. Como
soluções paliativas para mitigar o efeito da degradação ambiental, tem-se utilizado a
regeneração natural, quando os impactos ambientais não são intensos, e em casos
de degradação mais branda e prejuízos mais severos, é recomenda a
implementação de sistema agroflorestal, pois permite a interação de floresta com
culturas agrícolas e ainda a criação de rebanhos em sistemas agrossilvipastoris. No
caso de desertificação por metais pesados existem diversas técnicas, a exemplo das
escavações e aterramentos, que objetivam imobilizar o poluente e torná-lo menos
disponível no solo. Outra técnica é a fitorremediação, que faz uso de plantas
especializadas em absorver metais pesados, através das raízes e,
compartimentalizarem em suas partes vegetativas, posteriormente realizando-se a
destinação adequada de acordo a toxicidade do poluente.

Biografía del autor/a

Bruno Silva Guirra, Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa

Licenciado em Ciências Agrárias pelo Instituto Federal Baiano-Campus Senhor do Bonfim (2015). Graduando em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Baiano-Campus Bom Jesus da Lapa. Especialista em Educação Ambiental e Sustentabilidade pela Universidade Cândido Mendes (2016). Mestre em Ciências Florestais pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte(2020).  Doutorando no Programa em Agronomia pela Universidade Federal da Paraíba. E-mail: bguirra@hotmail.com

José Augusto Santos de Souza, Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa

Graduando em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Baiano Campus Bom Jesus da Lapa. E-mail: augusto8630@gmail.com.  

Henrique Gribler de Amaral, Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa

Graduando em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Baiano Campus Bom Jesus da Lapa. E-mail: henriquegribler@hotmail.com.  

Wander Almeida Sales, Instituto Federal Baiano (IF Baiano) / Campus Bom Jesus da Lapa

Graduando em Engenharia Agronômica pelo Instituto Federal Baiano Campus Bom Jesus da Lapa. wandersales1010@gmail.com 

Publicado

2021-10-30