RESPOSTA DA PALMA FORRAGEIRA (OPUNTIA FICUS INDICA MILL) A DIFERENTES DENSIDADES DE PLANTIO E REGIMES HÍDRICOS

Autores

  • Aldo Sandro Alves de Sousa
  • Erinaldo Carvalho Pereira
  • Antonio Helder Rodrigues Sampaio

Palavras-chave:

Densidade de cultivo. Estiagens. Lâmina de irrigação.

Resumo

A palma forrageira (Opuntia fícus indica Mill) produz biomassa de elevado valor nutricional sendo uma excelente alternativa para alimentação animal nos períodos de estiagens, quando a maioria das forragens se encontram secas. O trabalho foi realizado no campo experimental do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano- Campus Bom Jesus da Lapa e teve como objetivo avaliar o desenvolvimento da palma forrageira, variedade gigante, sob diferentes densidades de plantio e regimes hídricos. O delineamento experimental foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 2x5, sendo 2 densidades de plantio, 5 níveis de regime hídrico e 4 repetições. As densidades de plantio foram constituídas pelos espaçamentos: E1 – 1,8m x 0,20m (27.778 plantas/ha) e E2 - 1,8m x 0,10m (55.556 plantas/ha). Os regimes hídricos utilizados foram: L1 – irrigação com 44% da ETo, L2 – irrigação com 22% da ETo, L3 – irrigação com 11% da ETo, L4 – irrigação com 5,5% da ETo e L5 – 0% da ETo (cultivo em sequeiro- testemunha). As variáveis avaliadas aos 360 após o plantio, foram: altura e largura da planta, comprimento e largura do cladódio, área do cladódio, número de cladódios por planta, produtividade, matéria verde e seca. Os resultados obtidos demonstraram que a maior densidade de plantio e lâmina de irrigação com 44% da ETo proporcionaram o melhor desempenho na produtividade da cultura.

Publicado

2023-03-08